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Histórico
Foi fundado em Fevereiro de 1974, por ocasião do Carnaval, com o nome de Rancho Folclórico Estrelas de Arzila, como uma contradança de Carnaval, com músicas, letras e danças, criadas pelo ensaiador. Trajos todos iguais, raparigas com saias pelo joelho e blusa florida. Rapazes de calça e colete preto e camisa branca.
Em 1980, depois duma reflexão sobre o conteúdo da palavra “folclore”, iniciou-se trabalho de pesquisa e recolha de valores materiais e orais, das tradições do povo de Arzila, trabalho que tem continuado ao longo dos anos.
Em 1 de Julho de 1981, após 6 meses de trabalho, de alguns dos seus elementos femininos, na reprodução de peças de trajo e de ensaios das novas modas recolhidas, fez a sua primeira apresentação pública.
Em Setembro de 1981, na 1.ª Visualização da Comissão de Análise para o Folclore da Câmara Municipal de Coimbra, foi considerado “Grupo de Interesse Folclórico”.
Em 1982, foi filiado na Federação do Folclore Português.
Em 1983, numas Jornadas de Folclore, organizadas por este Grupo, decidiu-se criar uma Associação Regional de Folclore. Dando continuidade a essa intenção, promoveu a 1.ª reunião de Grupos que haveria de dar origem à AFERM (Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego).
É filiado no INATEL.
Em 1992, por despacho do Senhor Primeiro Ministro Prof. Doutor Cavaco Silva, é declarado “Colectividade de Utilidade Pública”.
Em 2003, foi-lhe atribuída pela Câmara Municipal de Coimbra, a “medalha de mérito cultural”.
Tem colaborado com Escolas Secundárias e Superiores, na cedência de diverso material de recolha, para elaboração de trabalhos de estudo de alunos desses estabelecimentos de ensino.
Em programas de ATL envolveu alguns jovens de Arzila na participação dos mesmos, sobretudo em recolhas de elementos etnográficos.
Tem participado com gastronomia, artesanato e outros produtos, em diversos eventos levados a efeito pela Câmara Municipal de Coimbra, INATEL, Federação do Folclore Português e outras entidades.
Tem participado em desfiles de trajos organizados pela Federação do Folclore Português e outras entidades.
Vários dos seus elementos têm participado em debates temáticos sobre folclore e etnografia, bem como a frequência de cursos, além de Congressos.
Teve a funcionar uma Escola de Música, com aprendizagem de concertina, viola e violino.
Num espírito de promoção da cultura, realizou:
- Exposição de Pintura de Álvaro de Matos;
- Exposição de Pintura de Leocádia;
- Exposição temática sobre Xailes e Lenços;
- Exposição temática sobre Casa Rural;
- Exposição temática sobre profissões em desaparecimento;
- Exposição fotográfica “O bunho e a esteira – A arte de um Povo”
- Tertúlias e Jornadas sobre diversas temáticas
- Festa da Esteira
- Festival de Folclore
- Jogos populares
- Mostra Gastronómica “Sopas e Papas”
Gravações:
- Cassete 1990;
- Diversos programas de Rádio;
- Três Programas de Televisão;
- Gravação de Filme para a Secretaria de Estado das Emigrações e Comunidades;
- CD em 2011
Sede própria
Durante 27 anos andou por espaços emprestados onde conseguiu levar a efeito a sua actividade como os ensaios e os diversos eventos que realizou, até que 1996, iniciou o processo de construção da sua sede.
Para o efeito, contou com o apoio da DGOT, Câmara Municipal de Coimbra, Governo Civil, várias empresa e do empenho dos seus dirigentes, componentes, associados e população em geral.
Em 24 de Novembro de 2001, inaugurou a sua Sede, que é um espaço aberto à comunidade onde já diversos eventos ocorreram, sendo umas instalações modelares duma das mais pequenas freguesias do concelho.